terça-feira, 12 de agosto de 2008

Nossas opções de vida


Nossas opções escrevem a nossa história .
Nosso cotidiano é formado por escolhas . A cada momento escolhemos alguma coisa , algum comportamento , ou até alguma pessoa e descartamos outras tantas . Certeza de escolhas acertadas só teremos com o passar do tempo . Em algumas dessas escolhas temos tempo para pensar e medir as possiveis conseqüências . São escolhas consciêntes , maduras . Em outras ocasiões agimos ou reagimos , inconscientemente , às situações que se apresentam . É comum que o comportamento seja ditado pelo hábito , ou pela falta de tempo , sem que se considere que essas escolhas afetam a nós e aos que convivem conosco .
É muito importante lembrar que são essas escolhas que vão determinar a nossa qualidade de vida .
Quais os valores que levamos em consideração quando julgamos uma opção ?
Para fazermos uma boa escolha , temos que ter certeza do que queremos .
Será que nos conhecemos suficientemente bem para responder a essas perguntas ?
O que queremos ?
Por que queremos ?
Quantas vezes nos arrependemos por escolhas baseadas em expectativas erradas ?
Por julgarmos mal o que queríamos .
Por conhecermos mal o outro .
Por falta de conhecimento ou uma atitude precipitada .
Há um antigo ditado que diz : " Quem pensa , não casa ." É um convite ao risco , como se pensar pudesse atrapalhar a felicidade .
Em outro dizem : " Quem não arrisca , não petisca . "

Parece que não se pensa com seriedade nas conseqüências das opções , que se pensa a vida como um video - game . Há outra chance após o Game Over , ou pode-se ganhar outra vida como bônus .
Mas em compensação quem já não ouviu : " Se arrependimento matasse . . . eu já tinha morrido . " Ou : " De boas intenções o Inferno está cheio ."
Difícil encontrar com quem está a verdade ?
Vou voltar a esse assunto com mais calma , tentando sugerir um raciocínio que leve a um menor risco nas importantes opções da vida e até na identificação dessa importância .

Carmen Marina Sande

Um comentário:

almirante disse...

Se não tentarmos, como poderemos saber se valerá a pena mudar?